Freguesia do mês

Freguesia do mês: S. Vicente – Braga

Freguesia de S. Vicente

A Freguesia de S. Vicente, na fronteira entre o meio rural e o meio urbano de Braga, continua em franco desenvolvimento, aproveitando a dinâmica construtiva e de requalificação do parque habitacional no concelho. Como freguesia, S. Vicente, governada por Jorge Pires, é relativamente recente. Tem “apenas” 88 anos de idade, após tornar-se “independente” de S. Victor, em 1933. Os censos de 2011 mostravam que a freguesia tinha, à época, 13 236 habitantes. Contudo, os responsáveis da freguesia acreditam que os censos deste ano vão mostrar um aumento substancial da população. À semelhança do que aconteceu em relação à divisão administrativa, a autonomia de S. Vicente como paróquia ainda não completou um século. A separação da paróquia de S. Victor só aconteceu em 1926, por determinação do então Arcebispo de Braga, D. Manuel Vieira de Matos. Factos históricos algo surpreendentes para uma freguesia/paróquia que tem uma das igrejas mais antigas de Braga; e também histórica e simbolicamente mais relevantes, pelas ligações que tem à igreja de São João de Latrão, a chamada paróquia do Santo Padre. A freguesia de S. Vicente orgulha-se de ser uma das mais bem apetrechadas do concelho, em termos de infraestruturas. E dá como exemplos os muitos estabelecimentos de ensino, de todos os níveis, desde escolas primárias e secundárias, a colégios privados, até universidades; a estação rodoviária, o Mercado Municipal, agora a Praça, completamente nova e atraente; o Regimento de Cavalaria 6, entre outras, para além de uma boa dinâmica cultural e associativa. Em relação ao futuro, não faltam projetos, para deixar S. Vicente ainda mais atrativa para fixar residentes e atrair mais pessoas.

Jorge Pires lidera a freguesia desde 2009, mas está de saída

A Junta de Freguesia de S. Vicente é governada desde 2009, por Manuel Jorge Costa Pires, que está a fazer os últimos meses de mandato, uma vez que completa três mandatos e não se pode recandidatar nas próximas eleições autárquicas marcadas para setembro ou outubro desde ano. A sua vitória foi algo surpreendente e causou amargos de boca ao então presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado. Jorge Pires nasceu em Bragança há 64 anos e iniciou a vida profissional em Lisboa. Está em Braga há 32 anos. «Não nego as minhas raízes, mas fui tão bem acolhido em Braga que hoje sinto-me um bracarense», afirma. Funcionário das Finanças, prestes a reformar-se, desempenhou funções no Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos. Uma forma de fazer política e de lutar pelos direitos e melhores condições de vida dos trabalhadores. Há 16 anos foi convidado por Afonso Henriques, então líder do PSD na freguesia, para fazer parte da lista por S. Vicente. «Perdemos as eleições, como era expectável. Porque S. Vicente é tradicionalmente socialista e era governado por José Maria Gago», desde 1989. Afonso Henriques candidatava-se pela terceira vez e essa seria a última. «Com a sua saída, passei a liderar a oposição. Foi aí que comecei a fazer política. Fiz quatro anos em oposição e nas eleições seguintes formei a minha equipa, com os elementos que quis, que eram da minha confiança. Não permiti qualquer intromissão. A população de S. Vicente acreditou em mim e ganhei, para surpresa de muitos», contou à “Minha”.

Sede da Junta e trabalho social são marcas da governação

Diga-nos algumas das marcas da sua governação. «É claro que não é a Junta que constrói, mas é no mandato deste executivo. Pela pressão que os executivos fazem junto do poder camarário e do próprio poder central. Porque o trabalho das Juntas, hoje, no fundo, é isso: as Juntas não têm poder direto. Podem pedir, pressionar, denunciar situações, influenciar, mas não podem executar. No meu primeiro mandato, ainda no tempo do presidente Mesquita Machado, não foi uma tarefa fácil. Foram três anos sem me receber. Porque não aceitou bem a minha vitória na Junta de S. Vicente. Quando finalmente conseguimos falar até ficamos surpreendidos um com o outro. Expliquei-lhe que não tinha culpa e que apenas queria cumprir o meu mandato, respeitando a vontade dos vicentinos. E quando conseguimos falar foi por causa do edifício da Sede da Junta. Mesquita queria voltar atrás na promessa de uma nova sede. Já tínhamos a planta da sede e o terreno escavado. Mas já não queria pagar a obra. Estivemos dois anos parados. Depois de dois anos, a obra iniciou-se até à sua conclusão. E é, sem dúvida, uma mais-valia para a freguesia e para o poder autárquico de S. Vicente. Porque confere dignidade ao poder, acabamos por abrir uma rua, a Rua do Fecisco, que foi criada de novo; houve embelezamento da zona, dando outra dinâmica a toda a área envolvente. Por outro lado, a construção do edifício permitiu a realização de atividades como danças de salão, Karaté, acolheu os tocadores de concertinas, os Reformados de S. Vicente, que fizeram um grupo coral e outras atividades. Tudo isto graças à dinâmica criada pela sede. E ainda acolhe as Forças Armadas. É a única freguesia a nível nacional que tem um acordo com o Exército português, através do RC6. O protocolo é uma honra para mim. Oferecemos o espaço gratuitamente, porque é uma forma de divulgar o nome da freguesia e de Braga, em geral, para além da possibilidade de arranjar emprego nas Forças Armadas. S. Vicente recebe gente dos distritos de Braga e Viana do Castelo, que vêm e conhecem a freguesia. Foi uma honra e tem sido uma mais-valia». A sede acolhe ainda uma loja do cidadão, entre outros serviços.

Trabalho social e cultural

Outra das marcas da governação sublinhadas por Jorge Pires é o trabalho social e voluntário, através da criação de um grupo de voluntariado. Com a chegada da pandemia, este «saber fazer» deu imenso jeito. Mas foi preciso mais e, sobretudo, muito trabalho em rede, como explicou Daniel Pinto, elemento da Junta que está à frente dos projetos sociais. «A Junta de S. Vicente faz parte da rede de Emergência Alimentar de Braga. Por isso, todos os pedidos que recebíamos tiveram resposta, em colaboração com as instituições com vocação e estruturas próprias. Juntamos todas as instituições que trabalham na freguesia, nomeadamente os Serviços de Ação Social da Santa Casa da Misericórdia de Braga, que fica na Avenida Artur Soares; e o Gabinete de Apoio da Cruz Vermelha. Fizemos uma reunião de emergência, a fim de preparar uma resposta para o futuro, porque percebemos que não era coisa para poucos meses. Partimos para o terreno, as pessoas eram sinalizadas, fazíamos entregas, sempre acompanhados pelos técnicos da Segurança Social e da Cruz Vermelha. Nos primeiros meses tivemos um pico de pedidos, depois houve um abrandamento e agora estamos a sentir novamente um crescente número de solicitações», revelou. Segundo Daniel Pinto, candidato proposto e assumido à Junta de S. Vicente nas próximas eleições, a máquina em rede está mais oleada e a Junta continua atenta para suprimir as necessidades e para dar uma resposta equilibrada e equitativa, sempre em articulação com os parceiros. Este elemento da Junta lembrou a importância do grupo de voluntários para dar respostas às necessidades variadas. Não é só entregar alimentos. As pessoas precisam de ajudas variadas, de pagar contas, de apoio psicológico ou até para levar um jornal. Tivemos uma situação de uma família em isolamento, que não tinha necessidade financeira. Não tinha era quem lhe fizesse as compras. Fomos lá, entregaram-nos a lista, fizemos as compras e fomos entregar», exemplificou. Na questão cultural, ainda em termos de herança, a Junta fala na biblioteca, graças ao trabalho do doutor Domingos Alves, vogal da Junta para a área da Cultura. Aliás, Domingos Alves também tem algumas obras, como “A água das Sete Fontes em S. Vicente”, publicada pela Junta. Jorge Pires fala ainda da publicação “S. Vicente, de paróquia à freguesia”, de Ariana Almendra. E lembrou, ainda, o trabalho de reconhecimento dos vicentinos que se destacaram na freguesia. Desde os mais notáveis aos menos conhecidos. Tudo praticamente sem custos para os cofres da Junta.

Igreja de S. Vicente e Mercado entre os ex-líbris de S. Vicente

Como já dissemos anteriormente, tanto a freguesia como a paróquia de S. Vicente são relativamente recentes, ambas com menos de um século de existência, após “independência” em relação a S. Victor. No entanto, S. Vicente tem uma igreja cuja idade perde-se nos tempos imemoriais. Algumas fontes históricas indicam que a igreja remonta a um primitivo templo, possivelmente destruído no contexto da invasão muçulmana da península Ibérica, ou seja, entre 711 e 762 da nossa era. A atual igreja de S. Vicente, sede da paróquia desde 1926, foi reconstruída em meados do século XVI. Porém, «foi objeto de uma extensa intervenção de restauro em 1691», ganhando o atual formato e estilo. Trata-se de uma igreja de estilo barroco, com muitos elementos maneiristas, mostrado precisamente esta transição. «A sua torre sineira, situada atrás da capela-mor, solução arquitetónica típica do barroco bracarense, era o edifício mais alto da cidade, tendo por isso, sofrido descargas elétricas de trovoadas. Por duas vezes a torre teve de ser reconstruída, a última vez em 1812», pode ler-se na Wikipédia Livre. Na fachada, entre outros elementos, destaque para a cruz papal, com três braços, que lembra os privilégios e indulgências que o Papa Clemente VIII concedeu a esta igreja por volta de 1598. A igreja de S. Vicente é, assim, uma filial da paróquia de S. João de Latrão, paróquia do Papa. Um privilégio atribuído a poucas igrejas. E se o exterior já é atrativo, o interior é-o ainda mais. É um regalo estar dentro da igreja. Não só pelo belo altar-mor, mas também pelos azulejos que cobrem as paredes da capela-mor, com a narração da vida e obra de S. Vicente, até ao martírio. Os conceituados mestres que trabalharam na Igreja mostram, também, essa importância que teve ao longo dos séculos. O zelo pela igreja é repartido entre a Paróquia e a Irmandade de S. Vicente. Têm trabalhado intensamente para preservar o templo e o valioso espólio arquitetónico e documental. Nem todas as obras pensadas têm sido feitas, por falta de fundos, apesar de ser um Imóvel de Interesse Público há vários anos. Outro dos ex-líbris da freguesia é o Mercado Municipal, a Praça, inaugurada recentemente, com todas as condições de modernidade para feirantes e utentes. «Quando vou visitar um país, não saio de lá sem conhecer o seu mercado. Porque é lá que vejo a cultura de um povo, as suas tradições, o que comem, o que têm e como se apresentam. É um espaço nobre e digno», reconhece Jorge Pires. O presidente da Junta inclui a Estação Rodoviária nos ex-libris da freguesia, ainda que esteja em más condições. Está entre os projetos de sonhos do autarca de S. Vicente. A Igreja do Carmo, pela sua monumentalidade, também dá nas vistas na freguesia, como ex-líbris. E quando se fala em grupos corais na cidade de Braga, o da Igreja do Carmo vem logo ao de cima. Aliás, o seu coro chama muitos fiéis às eucaristias.

Argumentos para atrair mais população

A revista “Minha” desafiou Jorge Pires a enumerar argumentos que fazem de S. Vicente uma freguesia atrativa para se viver. O autarca lembrou que S. Vicente é, em termos de localização, privilegiada em relação a outras de Braga. «As águas de S. Vicente correm para o rio Cávado, enquanto as das outras freguesias correm para o rio Este», disse em tom de brincadeira. Outras atrações são as estruturas e estabelecimentos de ensino. É onde está a Universidade Católica Portuguesa, o Colégio D. Diogo de Sousa, Colégio da Vinci, a Escola Sá de Miranda, entre outras. São motivos de atração para quem quer ter os filhos em boas escolas». Por outro lado, S. Vicente é hoje uma freguesia moderna. «Quando chegamos, havia muitas casas em ruínas e passeios por fazer. Havia um cenário de destruição, parecia que tinha havido um terramoto e ninguém se tinha lembrado de levantar as paredes. Felizmente houve uma grande evolução e estamos muito satisfeitos com o que foi feito. Começo por dizer, para não haver confusões, que não é mérito da Junta, porque a maior parte são obras particulares ou da Câmara. Mas ficamos muito contentes por ver esta mudança de rumo, de desenvolvimento. Felizmente, hoje, temos a freguesia praticamente requalificada. O centro da freguesia também está requalificado e isso atrai pessoas. Este ano vai haver censos, e não tenho dúvidas de que vamos verificar uma grande subida. Prova evidente que as pessoas gostam de morar em S. Vicente».

A ruralidade é uma vantagem em tempos de pandemia

S. Vicente fica entre o meio rural e meio urbano. «As cidades, se fossem constituídas agora, de raiz, tenho a certeza que iriam ficar mais rurais. Porque já se comprovou e ficou mais visível agora com a pandemia da covid-19, que é preciso, é conveniente haver algum espaço entre as casas, entre os prédios e, sempre que possível, um pequeno quintal para que as pessoas possam movimentar-se. Se as casas não fossem construídas teríamos uma melhor mobilidade e as pessoas passariam melhor com esta pandemia. É certo que as cidades não foram feitas para a pandemia. Mas é mais agradável termos espaços de jardins. Não estou a falar de prédios, porque estes têm de existir. Mas poder-se-ia perder algum espaço para construir jardins para as pessoas conviverem, para as crianças brincarem, enfim, daria outra qualidade de vida. A cidade não foi pensada dessa forma, aumentando a cidade para o exterior e não para o interior. E S. Vicente foi beneficiada neste aspeto porque cresceu por onde ainda havia terreno. O centro da cidade perdeu em benefício das periferias. Felizmente, a política tem sido outra e as pessoas regressaram às periferias. Há incentivos para a reconstrução, para voltar a morar no centro das cidades. E é neste âmbito que vemos o centro da freguesia toda reconstruída e é uma satisfação para nós».

Junta de S. Vicente quer acesso pedonal à Cidade Desportiva e Estádio Municipal

Desafiado a expressar sonhos ou desejos para a freguesia de S. Vicente, Jorge Pires admite que já sonhou muito como presidente da Junta e mostra-se satisfeito por «ter conseguido muitas coisas. Por exemplo, já sonhei com uma sede de Junta como esta. Ainda estava na oposição e já sonhava com isto. Na altura até fui criticado pelo anterior executivo. E era, confesso. Sonhei e concretizei. Hoje é o Daniel [Pinto] que deve ter outros sonhos para o futuro», disse, referindo-se ao seu possível sucessor, no executivo. No entanto, aponta o que gostaria de ver concretizado. «As obras na Avenida Norton de Matos, que é uma necessidade. E é uma reivindicação que faço desde o tempo de Mesquita Machado; a própria Estação Rodoviária, onde todos os dias saem centenas de pessoas. Precisa de uma intervenção semelhante ao que se fez no Mercado Municipal. E não é só o edifício em si. É toda a zona envolvente e os acessos aos autocarros». Uma estação rodoviária digna de uma cidade como Braga, agora considerada o Melhor Destino Turístico em 2021. O autarca gostaria que as obras no Nó de Infias arrancassem ainda este ano. «O que nos deixaria tranquilos, porque seria sinal que o caos no trânsito naquela zona estaria prestes a resolver-se. Se queremos conquistar gente para a freguesia e para a cidade, temos que resolver aquele problema de trânsito. Felizmente, pelo menos em papel, as coisas avançaram e esperemos que tenha um bom fim. Se as obras estivessem para arrancar no final do meu mandato já ficaria satisfeito. Não sei se vai ser possível», admitiu. Um dos projetos idealizados pela Junta de S. Vicente é um acesso à cidade desportiva do Sporting Clube de Braga e ao Estádio Municipal, a partir da avenida Artur Soares. «Não é difícil. Aquela encosta é do Município de Braga, não seria necessário fazer expropriações, que às vezes é o cabo dos trabalhos e representa atraso para qualquer obra. Basta haver vontade política». Questionado sobre as vantagens de um acesso pedonal àquela zona desportiva, Jorge Pires refere que retiraria muito trânsito daquela área, e tinha até importância em termos turísticos. «Evitava a grande confusão de trânsito no Bairro da Misericórdia e nas Andorinhas. Porque as pessoas deixavam os carros longe e iam a pé. E há outra coisa importante, que é uma forma de trazer o estádio para a cidade. Com esse acesso, as pessoas da cidade chegariam mais facilmente ao Estádio, fariam romaria a pé como acontecia antigamente para o 1.º de Maio. Na mesma passagem, ainda fariam uma zona de lazer importante, para ver o por do sol, fazer caminhadas e passeios. Seria do interesse da própria cidade», considera.

Por seu turno, Daniel Pinto referiu que quando se fala do futuro de uma freguesia, fala-se sempre das obras e tudo o que se pode fazer para que a freguesia seja agradável para todos viverem com dignidade. O responsável pela área social na Junta considera que S. Vicente tem um importante conjunto de infraestruturas que criam uma dinâmica que não existe em mais nenhuma outra freguesia da cidade. «É quase outra cidade». Sobre a ligação pedonal ao Estádio Municipal, Daniel Pinto entende que seria uma «infraestrutura de excelência» e de grande importância. Até agora, o estádio tem estado de costas para a cidade. E seria uma forma de estar de frente». Daniel Pinto considera que uma freguesia como S. Vicente, que tem universidades, escolas públicas e privadas, um mercado municipal, que já teve um quartel dos Bombeiros, o Exército, através do RC 6; precisa também de ter mais competências do que aquelas que tem atualmente. «Porque muitas vezes ficamos reféns das decisões do poder Municipal. É desmotivador e desgastante. Poderíamos ter mais competências na intervenção no espaço público. Porque se o tivéssemos, atuávamos mais rapidamente, com menos burocracia e tornaríamos a freguesia ainda mais atrativa para quem nos visita e para quem aqui vive. Não é uma crítica ao município, é apenas uma constatação», revela.

S. Vicente já tem a sua Horta Urbana

Entretanto, a Freguesia de S. Vicente também já tem a sua horta urbana. Fica junto ao bairro das Andorinhas e tem cerca de 2700 metros quadrados. O terreno foi cedido pelo Município de Braga, para uma candidatura ao Fundo Ambiental. «É um projeto que teve início em 2019, com a candidatura e desenvolvimento da ideia de economia circular. A abertura estava prevista para abril de 2020. Infelizmente, não o pudemos fazer por alguns atrasos no processo e por causa da pandemia Covid-19. Neste momento, está totalmente pronta. Temos 73 talhões. Temos 50 candidaturas. Agora estamos a contactar os candidatos para celebrarmos os acordos, que são uma espécie de protocolos, com deveres e direitos, para regulamentar o funcionamento das hortas. Prevemos que brevemente esteja em pleno funcionamento», espera Daniel Pinto. Segundo este responsável, a ideia da Horta Urbana, surgiu com o intuito pedagógico de ajudar os alunos da freguesia de São Vicente. Porém, foi necessário reformular os objetivos, tendo em conta as circunstâncias. Teria uma componente imaterial, para a formação dos alunos, com uma sala “indoor” para formação. Foi criada uma charca, com intervenção do vereador do Ambiente da Câmara de Braga, Altino Bessa. Seria uma charca para promover habitats de pequenos rapteis anfíbios e atrair passarinhos. Há ainda um espaço para guardar ferramentas. «O que falta neste momento é as pessoas começarem a cultivar».

 

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