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Festival Três Trêspê afirma Braga como território de incentivo à criação artística

O município de Braga e a zet gallery lançaram uma nova marca da vanguarda artística da cidade de Braga: o Festival TRÊSPÊ (Performance, Património e Paisagem), que arrancou no início deste mês e decorre até 19 de junho, com o objetivo de afirmar a cidade como um território de incentivo à criação artística original no campo de trabalho expandido da performance, ocupando um espaço que esta meta disciplina necessita no contexto nacional. Em parceria com a Câmara Municipal de Braga (promotora do evento), a zet gallery assegurará toda a criação e programação artística de 3 coletivos de artistas ao longo de 3 fins de semana. Ironizando a partir da tradição oral (pejorativa) construída sobre a cidade, o propósito deste festival TRÊSPÊ é o de estabelecer pontes entre os vários patrimónios bracarenses: o edificado e a paisagem (urbana ou natural), desafiando criadores a pensarem os lugares com o corpo em propostas que se pretendem inovadoras e a tocar o teatro, a dança, o novo circo, as artes plásticas, mas também a fertilidade de possibilidades das media artes. Serão assim desafiados 3 coletivos de artistas um residente em Braga, outro nacional e um terceiro internacional que, ao longo deste período, apresentarão um projeto site specific numa unidade patrimonial (arqueológica, museológica, religiosa ou outra), que resulta de uma encomenda da cidade e que depois se colocará em circulação com o selo criativo da cidade. Estes 3 coletivos Banquete, Demo e Urge farão os espetáculos/projetos distribuídos por espaços como a Biblioteca Municipal, as Sete Fontes e o Parque das Camélias, sempre sucedidos de conversas com o público. O Banquete fará atuação e conversa com os públicos às quintas-feiras, enquanto os coletivos Demo e Urge atuarão às sextas, sábados e domingos, com os espetáculos a serem sucedidos por conversas com os públicos. O Festival TRÊSPÊ pretende assim afirmar Braga no campo da performance, sendo simultaneamente, para os públicos nacionais e internacionais, consumidores desta expressão artística e, ao mesmo tempo, colocando o público em geral em contacto com o que de melhor se faz em termos de produção artística contemporânea.

Recorde-se que este será um festival sem cadeiras, onde o público poderá levar a sua manta, o seu puff, e participar, relacionando-se com o património através do corpo.

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