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SWING: O albúm dos The Vaults que deambula por entre as curvas do destino

Com uma estética low-fi e premente de influências que nos levam ao início do novo milénio, os The Vaults contam-nos histórias de vidas entrelaçadas por trabalhos, desgostos amorosos e saltos temporais. O resultado? Um Rock em constante ebulição que facilmente nos remete para The Strokes, Blur, Oasis ou Arctic Monkeys. Lançaram o primeiro single, Night Shifts, no 1.º trimestre de 2021, durante uma luta contra o tempo e a pandemia. Dado o sucesso, rapidamente lançaram mais duas músicas, Momma’s Birthday e UHUH. Foi em setembro que saiu o álbum debut, Swing, a obra que veio abrir ainda mais portas à banda bracarense. «O nosso primeiro concerto foi na ACDROCK, desde aí já passámos por um “NEMUM Music sessions” na Universidade do Minho e um “Matéria Urgente” no Barhaus, a meio do caminho recebemos um convite da Drac, uma Associação Cultural da Figueira da Foz, para o dia 18 de dezembro e outras por anunciar (não queremos dar spoil)”, revelam os The Vaults em entrevista à Revista Minha. Segundo a banda, o álbum Swing deambula por entre as curvas do destino. «De forma abstrata, todos os caminhos têm as suas curvas, linhas retas e as suas paragens. Assumimos tudo isto numa pincelada, de olhos fechados, apenas para imaginar o fim do caminho. “Swingamos” entre telas, tintas, curvas e contracurvas, ganhos e desgostos. Há uma ordem para tal? Talvez em prosa ou melodia. Tudo é uma questão de interpretação, por isso, interpretamos que a nossa vida é uma forma de arte, que o cantar e o dançar são gritos tanto de razão como de inconsciência. Aqui vos convidamos a entrar na nossa cave, onde tudo é efémero mas tudo vale a pena, tudo depende da cor com que pintas a tua tela». Os The Vaults nasceram das canções de bolso de Gil, o vocalista, que compunha músicas apenas por gosto e desabafo. Um dia, Gil ganhou coragem e partilhouas com o irmão Eduardo que rapidamente o ajudou na composição e que é agora responsável pela lead guitar e as vozes de fundo. Mais tarde, em conversa de café com João, o baterista, acabou por partilhar com ele o que tinha gravado. João encarregou-se de aprender a tocar bateria e nem um mês depois já passavam horas na cave, a dar forma à música. Quando se sentiram preparados levaram as músicas ao estúdio do Jorge Cabral, que acabou por se tornar grande amigo da banda. «Já em processo de gravação sentimos que faltava alguma coisa e, para melhorar a festa, apareceu o Renato, um já velho amigo do RocknRoll e que, com o baixo, veio delinear o corpo das músicas com o toque que faltava!».

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