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Mundo Pet

Não arrisque! Trela na rua é obrigatório.

Se tem um cão e o passeia na rua, certamente já lhe aconteceu ver outros cães sem trela a vir na sua direção. A boa notícia é que a lei portuguesa pune esses casos e nós dizemos-lhe como se pode proteger. 

É comum em várias zonas da cidade haver cães a passear sem trela com o dono perto. A verdade é que há muitos perigos inerentes a essa situação. Se passar com o seu cão com trela e vir um cão solto na sua direção, o melhor será chamar a atenção do dono. 

Torna-se numa situação em que, sem a trela, não se conseguem controlar os dois animais em caso de conflito. O seu cão pode não gostar de ver o seu espaço invadido, ou então não gostar de conviver com outros cães.

Nos centros urbanos, nos parques onde os donos muitas vezes passeiam os cães, há também bicicletas e crianças.

Os cães e gatos devem circular com coleira (com a indicação do nome e contacto do detentor) ou peitoral. Se não andarem de trela, os cães são obrigados a trazer açaime e a estar acompanhados pelo dono. 

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Esta é uma questão que levanta muita polémica, mas o que está em causa é a segurança de todos os que circulam nas vias públicas. Se a lei não for cumprida, podem ser geradas situações complicadas.

Se se sentir ameaçado, pode ligar para a polícia a denunciar a situação. Trata-se de uma contra-ordenação punível com coimas de 25 euros e um máximo de 3740 euros ou 44 890 euros, consoante o agente seja pessoa singular ou coletiva.

Para além da questão da trela, a lei indica que “é proibida a presença na via ou lugar públicos de cães sem estarem acompanhados pelo detentor e sem açaime funcional, exceto quando conduzidos à trela, em provas e treinos ou, tratando-se de animais utilizados na caça, durante os atos venatórios. No caso de cães perigosos ou potencialmente perigosos, para além do açaime previsto no número anterior, os animais devem ainda circular com os meios de contenção que forem determinados por legislação especial.”

Tire a trela do seu cão só nos parques caninos 

Há em Braga uma vasta oferta de parques caninos onde os donos podem soltar os cães de forma segura. O número crescente de parques reflete a preocupação dos donos com o bem estar dos animais.

Estima-se que mais de metade da população portuguesa tenha animais de estimação em casa.

Como o espaço público muitas vezes não está a adaptado a esta realidade, os municípios preocupam-se agora em criar melhores condições.

O Parque Canino no Monte Picoto é um exemplo de um espaço com uma vedação alta e com portas nas zonas de entrada e saída, o que evita que os cães fujam quando há movimentações de pessoas. 

O mesmo parque está equipado com bebedouro para pessoas e cães, dispensadores de sacos para os dejetos dos animais e caixotes do lixo. 

O espaço ao ar livre pretende ser um “recreio” para os animais, criando uma espécie de circuito onde estes podem correr com ou sem obstáculos. 

Nestes parques os cães correm e brincam de uma forma livre, sem a necessidade de suportes restritivos.

Segundo a Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais, “as câmaras municipais, no âmbito das suas competências, podem criar zonas ou locais próprios para a permanência e circulação de cães e gatos, estabelecendo as condições em que esta se pode fazer sem os meios de contenção”.

Outros parques caninos estão situados nas freguesias de S. Vicente, Fraião, Nogueiró e Gualtar.

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